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MUNDO BOTONISTA

Por Carlos Cláudio Castro (23/10/2024)

O goleiro, um ente difícil!

Por sugestão do amigo botonista, além de artesão talentoso do Futebol de Mesa, Pedro Luiz Guerreiro, atleta do Meninos Futebol Clube, de São Bernardo do Campo, pensemos na seguinte situação: o botonista posiciona seu goleiro nos limites da pequena área e executa um lateral com um botão de seu time. A intenção é um recuo de bola, que toca no goleiro e bate depois em um botão de sua equipe, parando dentro dos limites da grande área, fora da pequena área. A bola pode ser acionada, usando-se o goleiro para tal? 

Os Artigos 34.2.1 a 34.2.3 elucidam questões de acionamento com o goleiro. Tal acionamento pode ocorrer nas seguintes situações, entre outras: “quando a bola parar dentro dos limites da pequena área, fato que significa posse de bola para o time ao qual pertence o goleiro, que será o único que poderá movê-la; sempre que a bola tocar por último no goleiro e ficar nos limites de sua grande área, em um lance normal de jogo, e após um chute a gol efetuado pelo adversário, ficando a bola dentro dos limites da grande área do goleiro que recebeu o chute, independente de em que bateu depois do chute”

Assim sendo, na situação proposta, o goleiro não pode ser usado para o acionamento, mesmo tendo a bolinha ficado nos limites da grande área (não dentro da pequena área). Neste caso importa em que a bola bateu por último, que foi em um botão e não no goleiro.

Essa questão, embora seja citada na regra, a meu ver, necessita ser escrita de forma mais explícita no texto da regra 12 toques, para que não gere qualquer dúvida de interpretação. É mais uma missão para o Comitê permanente da CBFM para os assuntos dessa regra.

Aproveitamos a oportunidade para nos despedirmos de você, caro leitor, após mais uma temporada da coluna Dr. Regras, este rico espaço de discussões de nossa regra. Aguardemos, então, 2025 para continuarmos com tal proveitosa interação que, sem sombra de dúvidas, é uma colaboração importante para o aprimoramento deste segmento do Futebol de Mesa.

O cearense Carlos Cláudio Alencar de Castro é médico neonatologista, adepto do lema “a arte torna a vida suportável”, fanático torcedor do "Vozão" (Ceará Sporting Club) do qual é membro efetivo do conselho deliberativo. Carlos é um estudioso do Futebol de Mesa, membro do Comitê Gestor das Regras 12 Toques da CBFM e responsável direto por levar a modalidade 12 toques para o estado do Ceará.

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carlos_claudio@mundobotonista.com.br

(085) 99158-6280

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