Em tempos outros, quando a arrumação geral de botões e goleiros acontecia, também, na ocorrência de tiro de meta oriundo de chute a gol, era do jogador que se defendia o direito de posicionar por último sua defesa. Nada mais justo e compreensível.

No caso da saída de bola ao centro, a “banda toca” de uma forma diferente. Vejamos o Artigo 24: “Ao final da arrumação geral dos botões e goleiros, em cada saída de bola ao centro, é prerrogativa do jogador responsável pela saída o posicionamento final de sua defesa e de seus três botões no círculo central, em função do posicionamento final da defesa

adversária.”

Pode parecer estranho, em uma primeira análise, mas, existe uma lógica que embasa tal regulamentação. O posicionamento dos três botões do círculo central é o que define, no final das contas, a execução do ataque, tendo o defensor já estabelecido sua estratégia de defesa, taticamente, em função das possibilidades, conhecidas ou não, de ações de ataque do botonista que efetua a saída.

Além disso, a defesa desse jogador que faz a saída de bola é posicionada depois, já que ela tanto pode participar da própria execução de ataque, como fica preparada preventivamente para um possível contra-ataque, imaginado em função de como se desenvolverá a incursão de tal saída de bola ao centro. 

E você, caro leitor, sabia dessa nuance da regra? Quais suas reflexões sobre o assunto?  Aguardamos vossas considerações e estaremos de volta em breve!