Chegamos ao final do ano, dezembro, as luzes de Natal iluminando o mês, as ruas, as pessoas e o futebol de mesa. Nosso jogo de botões, está encerrando mais um ano de intensa atividade, em todas as regras. Finalizamos os campeonatos nacionais, e tivermos muitos campeões, muitos vencedores, mas ninguem mais que o nosso esporte vence, a cada ano, com muitos adeptos, e cada vez mais competição e acirramento. Em todas as partes do país temos as competições, estaduais, regionais e principalmente as nacionais, sem deixar de lembrar das competições das nossas pequenas ligas, das garagens iluminadas de pessoas ávidas pelo nosso esporte, competindo se congratulando, festejando, isso sim é fantástico. Quero agradecer neste momento de fechamento de ano, aos adeptos, às federações, seus dirigentes batalhadores, aos diretores de confederação, aos dirigentes de clubes, aos atletas, a todos que, de alguma forma, fazem o esporte crescer, aparecer e ser visto. Só nos resta agradecer.

Viver o futebol de mesa é uma missão que não é fácil, pois lidamos com um esporte no qual somos os principais artistas, dirigentes, técnicos, atletas, árbitros e, acima de tudo, competidores. Gostaria de agradecer também aos que dispendem do seu precioso tempo para divulgá-lo, notadamente ao “Mundo Botonista”, um exemplo a ser seguido. Não menos importantes são os amigos, que com suas pequenas câmeras de celulares, divulgam o esporte, com transmissões, das mais diversas, ou aquelas pessoas que divulgam o esporte com muita competência e, principalmente, com muita determinação e sacrifício. Para os que veem o resultado final, tudo parece simples, parece fácil. Infelizmente a maioria não consegue imaginar as dificuldades, ademais das guerras de vaidades. O ser humano é por si só vaidoso, e gosta de mostrar o quanto ama o que faz.

O Futebol de Botões, é hoje uma realidade, graças a todos vocês que participam e que de alguma forma contribuem para o seu engrandecimento. Termina mais um ano e muitos ainda virão. Vale salientar que completamos em 2024, trinta e um anos da fundação da CBFM e, nesse tempo, sempre buscamos a excelência. Atualmente temos campeonatos nacionais, intercontinentais, mundiais e um esporte jogado nos quatro cantos do mundo - no Oriente, na Europa, nas Américas e, cada vez mais, estamos irmanados em busca de transformá-lo em uma modalidade cada vez mais amada e difundida. 

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José Jorge Farah Neto, gestor desportivo e jornalista, nasceu em São Paulo, capital, presidente da CBFM (desde 2020) e da FPFM (desde 2018), anteriormente ocupou a cadeira da presidência da Federação Paulista de 2007 a 2014. Autor do "Almanaque do Futebol Paulista" de 2000 a 2014, o historiador do futebol de mesa José Farah tem inúmeras contribuições ao botonismo nacional e, dentro da plataforma Mundo Botonista, escreve sobre gestão esportiva e sobre os bastidores das instâncias que comandam o esporte no Brasil.
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